Tenho discutido diáriamente, e até conversado com muitos torcedores, avaianos e alvinegros, que o futebol catarinense terá muito mais a perder do que a ganhar, com apenas um representante na série A.
Os demais Estados cresceram consideravelmente com dois ou mais representantes, independente da rivalidade.
Porquê o Figueirense precisa cair e o Avaí subir, se os dois podem estar na mesma divisão, com mais clássicos, dinheiro, projeção e poder político na CBF?
Chega de pensarmos "pequeno". O Avaí deve subir e ficar ao lado do Figueirense. Estou, apesar de alguns não acreditarem, torcendo para que isso aconteça, e até lamento a situação do Criciúma.
Os nossos vizinhos - Paraná e Rio Grande do Sul - estão penando porque o Paraná Clube e o Juventude estão na série B. Ainda espero que o futebol catarinense evolua, dentro e fora de campo, e de MENTALIDADE também.
4 comentários :
Polli, respeito tua opinião, mas como torcedor do Avaí quero ver o figueirense cair.
Desejo ver os mesmos cronistas que tanto chamaram o Avaí de amador, time pequeno, dirigentes deles colocando fitinha amarela qdo entreram pela janela na copa João Havelange voltarem agora com o rabo entre as pernas.
Presta atenção cara, escute vários "comentarístas" e veja se não estou certo.
O caso Marquinhos por exemplo, deram dia, hora e até salário pra ele se apresentar no Santos, já com o Cleiton Xavier no Palmeiras....
E a pancadaria do Tiago Prado no treino?
Lembras qdo aconteceu o mesmo entre wendel e Cocito? As maneiras diferenciadas no tratamento das notícias.
A imprensa não faz time, mas qdo quer ela ajuda a atrapalhar.
Veja bem, não estou dizendo que falastes algo, mas muitos colegas teus, inclusive de emissora, são craques no que diz respeito selecionar o que pode ou não ir para o ar.
Tem um que qdo o time perde ele fala da categoria de base, da cor da grama, do "passarinho",...tudo pra evitar de tocar o dedo na ferida.
Quero ver quem vai ser o primeiro a dizer o que todos sabem:
o figueira está com um time fraco, muito fraco e se conseguir salvar-se deverá mandar rezar uma missa no vaticano.
Bom, tem mais um monte de coisas a falar, mas deixa para outra oportunidade.
Abraço:
Fábio
Poli, com todo o respeito e separando os bons profissionais dos "bocas-alugadas", acho que estás sendo utópico se levarmos em conta a atual realidade de nosso futebol. Gostaria primeiro que a boa fase da dita crônica esportiva catarinense voltasse, pois além dos casos citados no comentário anterior, há a tentativa de invasão dos vestiários (com bomba e tudo) e a briga entre Leandro Soares, Rodrigo Fabri e o Ramón que quebraram o pau no vestiário naquele jogo contra o Grêmio. Quantas linhas sobre isso foram publicadas nos principais orgãos da imprensa local? Torço muito para quando a turma da Guarujá for convidada para aquele café da manhã com o pequeno principe, não se deixem cooptar com regalos baratos, como uma parcela significativa dos ditos jornalistas já o fizeram. Não queremos elogios nem blindagem ao Avai, queremos apenas jornalismo imparcial, sério e que não tenha dois pesos e duas medidas nas tais "linhas-editoriais". Quando a ética retornar ao futebol catarinense (dentro e fora dos gramados, dos gabinetes de diretorias e da Federação) talvez um dia se possa ter esta mentalidade que cobras, e uma harmonia entre as torcidas, independente da rivalidade. Abraços de quem ainda admira os profissionais da Guarujá (porque de outros orgãos por aí, está muito difícil...)
É, Polí, pensa assim quem pensa "míope". Não se pode enxergar o futebol, num todo, dessa forma: um querendo derrubar o outro; ou outro querendo puxar um pra baixo. O futebol de Florianópolis precisa - e já tá na hora - atravessar de vez a ponte e se expandir a nível nacional. De uma vez por todas.
À vezes, me parece que só o povo daqui é quem menospreza seu próprio patrimônio futebolístico. Que suba o Avaí. Que permaneça o Figueirense. Que se recupere, logo, o Criciúma. E que o Marcílio consiga a façanha que almeja.
Com nossos times indo bem, tudo se reflete nisso. Futebol é assim. Mexe com o povo. As notícias correm soltas. Tudo repercute. Quando se imaginou um Figueirense, até pouco tempo – me perdoe a expressão – “um nada” e agora já disputa série A, final de Copa do Brasil, Sul-Americana, em 2006 perto da vaga na Libertadores... O Avaí tendo todo esse destaque, cedendo jogador ao Flamengo, recebendo propostas de clubes grandes como Santos. Hoje, por exemplo, li uma notícia em que o capitão e zagueiro do Corinthians, William, disse que o Avaí e o timão são as duas únicas equipes que têm, hoje, as melhores condições, os melhores jogos, os melhores grupos e os melhores conjuntos pra se garantirem na elite em 2009. Olha só!! Não fomos nós daqui não, que vivemos o dia-a-dia dos times. Foi um cara de lá, do eixo, jogador e capitão do segundo maior time do País. Olha a “responsa”!!
Quanto mais tivermos times na elite mais seremos lembrados, mais seremos credenciados. E menos seremos evitados, deixando, assim, de ser um simples “trampolim” entre Paraná e Rio Grande do Sul. O futebol dá visibilidade, dá status. E reflete em tudo que envolve a cidade, o estado, o turismo, a credibilidade, a imagem que é consumida nos “além-fronteiras”...
Mas, infelizmente, não é só o futebol daqui que vem sendo pouco valorizado pelo seu povo não. Acho muito pouco o que se faz e o que se fala a respeito do GRANDE GUGA, que “surgiu” para nação canarinho e se tornou um dos maiores ídolos – ou herói – da galera. Principalmente depois da enooooorme carência pós-Ayrton Senna. Gente, Guga não é mais um “manezinho-high” que anda por aí não!! Ele é herói. Ele já foi o melhor do mundo várias vezes, e num dos esportes mais ricos do mundo. Só em 2000, por exemplo, uma das temporadas lideradas pelo cabelinho de anjo, ele faturou 2000 4,7 milhões de DÓLARES!! Ta bom ou ta ruim?? O tênis é praticado e consumido, em todo o mundo, majoritariamente pelas camadas sociais mais altas. Lá fora, por essas classes, e outras, ele é adorado. Por aqui... tem sido só mais um.
Bom, esses são alguns exemplos de como a galera daqui precisa desembaçar um pouquinho essa visão “míope” e ver a realidade das coisas. Pro futebol daqui ser realmente mais valorizado, que suba o Avaí e que permaneça o Figueirense. Imagina um clássico da ilha na série A?!?!?!
Parabéns ao momento do Avaí!! Para chegar a qualquer topo, a escalada é sempre mais difícil. Já para alcançar o fundo é fácil, fácil... mas acredite, a força da gravidade é irreversível!! Pra chegar lá em baixo, meu amigo, não precisar fazer força nenhuma, é só deixar cair. Portanto, fazendo uma analogia à física, que o Figueirense abra o olho e deixe a inércia de lado. Mova-se, ou será tarde.
Grande abraço, Polí, e a todos os leitores desse blog espetacular.
Hívan Toncic
É, Polí, pensa assim quem pensa "míope". Não se pode enxergar o futebol, num todo, dessa forma: um querendo derrubar o outro; ou outro querendo puxar um pra baixo. O futebol de Florianópolis precisa - e já tá na hora - atravessar de vez a ponte e se expandir a nível nacional. De uma vez por todas.
À vezes, me parece que só o povo daqui é quem menospreza seu próprio patrimônio futebolístico. Que suba o Avaí. Que permaneça o Figueirense. Que se recupere, logo, o Criciúma. E que o Marcílio consiga a façanha que almeja.
Com nossos times indo bem, tudo se reflete nisso. Futebol é assim. Mexe com o povo. As notícias correm soltas. Tudo repercute. Quando se imaginou um Figueirense, até pouco tempo – me perdoe a expressão – “um nada” e agora já disputa série A, final de Copa do Brasil, Sul-Americana, em 2006 perto da vaga na Libertadores... O Avaí tendo todo esse destaque, cedendo jogador ao Flamengo, recebendo propostas de clubes grandes como Santos. Hoje, por exemplo, li uma notícia em que o capitão e zagueiro do Corinthians, William, disse que o Avaí e o timão são as duas únicas equipes que têm, hoje, as melhores condições, os melhores jogos, os melhores grupos e os melhores conjuntos pra se garantirem na elite em 2009. Olha só!! Não fomos nós daqui não, que vivemos o dia-a-dia dos times. Foi um cara de lá, do eixo, jogador e capitão do segundo maior time do País. Olha a “responsa”!!
Quanto mais tivermos times na elite mais seremos lembrados, mais seremos credenciados. E menos seremos evitados, deixando, assim, de ser um simples “trampolim” entre Paraná e Rio Grande do Sul. O futebol dá visibilidade, dá status. E reflete em tudo que envolve a cidade, o estado, o turismo, a credibilidade, a imagem que é consumida nos “além-fronteiras”...
Mas, infelizmente, não é só o futebol daqui que vem sendo pouco valorizado pelo seu povo não. Acho muito pouco o que se faz e o que se fala a respeito do GRANDE GUGA, que “surgiu” para nação canarinho e se tornou um dos maiores ídolos – ou herói – da galera. Principalmente depois da enooooorme carência pós-Ayrton Senna. Gente, Guga não é mais um “manezinho-high” que anda por aí não!! Ele é herói. Ele já foi o melhor do mundo várias vezes, e num dos esportes mais ricos do mundo. Só em 2000, por exemplo, uma das temporadas lideradas pelo cabelinho de anjo, ele faturou 2000 4,7 milhões de DÓLARES!! Ta bom ou ta ruim?? O tênis é praticado e consumido, em todo o mundo, majoritariamente pelas camadas sociais mais altas. Lá fora, por essas classes, e outras, ele é adorado. Por aqui... tem sido só mais um.
Bom, esses são alguns exemplos de como a galera daqui precisa desembaçar um pouquinho essa visão “míope” e ver a realidade das coisas. Pro futebol daqui ser realmente mais valorizado, que suba o Avaí e que permaneça o Figueirense. Imagina um clássico da ilha na série A?!?!?!
Parabéns ao momento do Avaí!! Para chegar a qualquer topo, a escalada é sempre mais difícil. Já para alcançar o fundo é fácil, fácil... mas acredite, a força da gravidade é irreversível!! Pra chegar lá em baixo, meu amigo, não precisar fazer força nenhuma, é só deixar cair. Portanto, fazendo uma analogia à física, que o Figueirense abra o olho e deixe a inércia de lado. Mova-se, ou será tarde.
Grande abraço, Polí, e a todos os leitores desse blog espetacular.
Hívan Toncic
Postar um comentário