sexta-feira, 14 de junho de 2013

DIÁRIO DA COPA (2)

Dois dias seguidos aqui em Brasília e algumas coisas para contar. Pela manhã, uma passada no hotel onde está hospedada a seleção do Japão. Alguns japoneses da comissão técnica saíram para dar uma volta e foi aquela correria da imprensa, porque qualquer foto, depoimento, qualquer coisa importa, ainda mais nos tempos atuais em que clubes e seleções se fecham demais.
Peguei um táxi com destino a Arena Nacional, mas de repente uma fumaça preta, uma coluna grande no ar, e o trânsito parou. Pedi para o motorista ligar o rádio no AM e logo veio a notícia: protesto e queima de pneus. Eram 300 manifestantes, incluindo sem-teto, com o Movimento Copa Pra Quem? Prontamente o motorista achou um rua paralela e saíamos pela tangente. A solução foi passear em um shopping.
Volto para o hotel e vou para o trabalho, rádio, blog e jornal. A equipe da RIC de Brasília me pegaria no hotel às 14h15min. Chegaram antes até do horário combinado. Seguimos para a Arena Mané Garrincha e produzimos matéria para o RIC Notícias e Clube da Bola de amanhã. Libero a equipe da TV.
Chego no meu lugar no estádio, credenciado pela FIFA, apenas para jornais (sou colunista do ND) e tudo funcionou com eficiência e rapidez. O trabalho dos voluntários é sensacional. Informam sobre tudo e, melhor, corretamente. Internet funciona que é uma beleza. Não preciso dizer que a Arena Nacional é linda. Já falei demais sobre isso.
Agora é voltar para o hotel, descansar, jantar, e amanhã tem mais, ou melhor, amanhã é que será o grande dia: a estreia do Brasil. Antes preciso passar no Centro de Convenções Ulysses Guimarães para pegar o ticket para o jogo, pois apenas a credencial da FIFA não garante a entrada. Poderia dizer que isso é frescura, mas prefiro dizer que é organização e controle. Aqui no treino, Felipão confirmou a mesma seleção que goleou a França. Agora sobrevoa um helicóptero do Exército. As Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica, dão total proteção ao selecionado brasileiro. Também pudera, só o Neymar vale R$ 191 mi.
Sobre lazer, ontem conhecemos o Bar do Calaf e o grupo de samba, Bom Partido. Vários casais dançavam o samba em forma de gafieira. Eu não almocei ainda e espero jantar de verdade, sem petiscos. Enfim, competição grande é correria mesmo. Até o próximo Diário da Copa das Confederações.

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