Jogador do Blumenau Esporte Clube, o nosso saudoso BEC, e que de perfil lembra o meu amigo e narrador esportivo Sérgio Murilo, da TVBV e da Band FM, argumenta alguma coisa com os assistentes José Patrício Matos, o de bigode, e o Paulo Renato Brasil. O futebol catarinense, num passado não muito distante, na maioria das vezes era vencido na base do "grito".
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
TÚNEL DO TEMPO
Jogador do Blumenau Esporte Clube, o nosso saudoso BEC, e que de perfil lembra o meu amigo e narrador esportivo Sérgio Murilo, da TVBV e da Band FM, argumenta alguma coisa com os assistentes José Patrício Matos, o de bigode, e o Paulo Renato Brasil. O futebol catarinense, num passado não muito distante, na maioria das vezes era vencido na base do "grito".
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2 comentários :
Olá Poli,
Sou filho do Patrício, e creio que você se equivocou a respeito de ganhar no “grito”, isto definitivamente não se adéqua a ele, principalmente no que se refere ao meu Pai. rs , Desculpe pelo riso, porém pela formação dele(sim, oficial do Exército) ele nunca se deixou levar por esse tipo de pressão, até porque sua formação foi rígida e tomada por princípios morais e sem desvios, prezando sempre a chamada “Tecnocracia”.
E foi através da tecnocracia que ele foi comprovadamente pela FIFA um dos melhores instrutores de Arbitragem do Brasil.(Enquanto a isso, pergunte ao Badú que foi aluno do meu pai).
Ele formou um dos melhores “grupos” de arbitragem de SC na turma de 85 e 86. Cantucho, Barreto, Meira, Luiz Orlando, Eupidio, Sidnei Gervasio, Itamar Vieira.
Até quando fomos morar em Chapecó(Transferido, assumindo cargo de confiança do ministro do exercito como delegado do Serviço militar, no qual teve até ameaças de morte, rs) ele formou muita gente por lá entre eles Pauletti, Jeffesor Schimitt, Arno Bender , Claudio Mafessoni(um dos melhores assistentes do pais).
Creio também, que você deve ter lido o livro do Dalmo e do Jefferson, onde conta alguns “causos” de saída de camburão e brigas em campo(me lembro de uma partida que saiu até no Fantástico, o jogo Marcilio Dias x Hercílio Luz onde o time da Casa perdeu e caiu pra 2ª divisão e o diretor na época, Claudio Leite deu um soco em meu pai que caiu, levantou-se e correu atrás do sujeito para retribuir o “carinho”) e nos vestiários.
Enfim, Meu pai sempre foi adepto da seguinte frase “Um homem publico não basta ser honesto, tem que parecer ser honesto” e não dar margem para desconfiança.
Para terminar, infelizmente no dia 06/02/2012 , Paulo Renato Brasil faleceu devido a problemas no coração.
Abraço.
Bento Matos
Valeu, Bento. Sempre gostei muito do teu pai.Adorava entrevistar o Patrício Matos. Quano me referiu ao "grito", não era em relação ao Patício. Era muita pressão nos jogos, Polícia em campo a toda hora, enfim, todos queriam ganhar no grito. Um abraço.
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