domingo, 31 de agosto de 2008

85 ANOS DO AVAÍ - PARTE 1


Falar em Avaí é citar uma grande parte da minha vida e da minha carreira. Ainda garoto, lá com os meus 13 ou 14 anos, iniciando como office-boy na USATI Portobello, ia aos jogos no Adolfo Konder pedindo para entrar com os adultos, apesar de todos serem desconhecidos. Fui vender picolé e banana recheada para comprar tecidos para confeccionar bandeiras do Avaí. O meu pai ( Dakir Polidoro) era alvinegro e botafoguense, mas eu saí rubro-negro e avaiano.


Dizem que foi obra do meu falecido Tio Felinto, um cara bom demais. Antes, com 11 anos, e por morar no Morro do Céu, fui treinar no estádio Adolfo Konder e acabei aprovado pelo treinador Acácio Souza, mas minha mãe me mandou estudar. Estava "encerrada" a minha carreira.


Fui um dos fundadores da ATA, junto com o eterno presidente Adebau Rosa. Minha mente anda me traindo, porque muita coisa eu não lembro, mas uma boa parte sim.Mais tarde, em 1983, já pela RBS TV, cujo patrão era o Aldírio Simões, trabalhei na decisão da Taça Governador entre Avaí e Joinville, com vitória do Leão. O narrador era o JB Telles.


Perto de completar 30 anos de crônica esportiva, com trabalhos no Avaí e no Figueirense, fico orgulhoso em participar da história do Leão, seja com reportagens, jornais e revistas editadas, ou mesmo fazendo o meu trabalho jornalístico, levando informação e lazer aos torcedores da capital. Se o título de campeão brasileiro em 1998 (foto) é o maior título da história do Avaí, então a revista editada por mim naquele ano, foi o meu maior trabalho para a nação azurra.

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